[Torneio dos Três Poderes - Etapa Eliminatória] Bartholomew vs Alexandra
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Zeus- Admin
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Re: [Torneio dos Três Poderes - Etapa Eliminatória] Bartholomew vs Alexandra
Finalmente chegou o dia. Era o que eu gostaria de dizer, todavia não parecia que meu corpo gostaria participar disso tanto assim e nessas horas que vejo a merda saindo de minhas mãos e indo com uma mira certeira para o ventilador mais próximo, eu digo: "Barth, pra que ficar inventando essas coisas? Não seria mais simples você estar em seu humilde quartinho dormindo?" Ok, vamos ser justos comigo mesmo, no inicio, bem no inicio mesmo não pareceu que me inscrever fosse uma ideia tão idiota, mas antes de mais criticas é melhor passar para o assunto principal: o tal torneio.
Vocês devem estar se perguntando por que um filho de Zeus seria campeão de um de seus irmãos e rivais? A resposta é simples, a rebeldia de um filho é completamente aceitável quando seu pai o abandona após o nascimento.
Apesar de ter sido difícil sair da cama o dia não estava tão ruim, só algumas pessoas gritando, pulando, como posso dizer? Um dia como qualquer outro. A cerimônia de abertura estava "linda" como de costume e seria melhor se eu não estivesse nervoso olhando para todos aqueles brutamontes reunidos em um lugar só. Vou confessar meus joelhos tremiam só de sentir aquela atmosfera competitiva, porém sou filho do meu pai então tenho que mostrar firmeza pelo menos por enquanto.
A ladainha estava acabando e o nervosismo estava aumentando (isso deve ser proporcional), mesmo sabendo que a morte é proibida nessa brincadeira dos deuses nada impede de um dos competidores me mandar voando com o corpo todo quebrado de volta para o chalé.
Já estava com as adagas em mãos, bastando apenas uma conferida na "armadura" e bingo, Quíron nem esperou eu terminar de me ajeitar e chamou. Fui em passos lentos para a arena, coloquei lentamente os pés na areia olhando fixamente para minha oponente, soltei um pequeno sorriso (melhor ela do que um daqueles gorilas) e fui até o centro, fiz uma reverência de forma jocosa e esperei o sátiro dar o sinal:
- Estou pronto! - Sorri olhando para a garota - Pegue leve comigo, por favor, amorzinho - continuei com um pouco de ironia na voz.
A garota respondeu e seu olhar estava tão serio que por alguns segundos chegou a me arrepiar. Alex estava pronta pra atacar, seu olhar estava frio e ela parecia mais séria do que o de costume. Eu já não estava mais tão a vontade, só fui perceber quem era depois que já estava dentro da arena. Podia desistir, mas acho que isso não a agradaria tanto quanto a mim. Parece que a decisão mais sábia agora seria lutar, mas mesmo assim não podia deixar de sorrir. Era Alex, uma grande amiga de infância, olhei fixamente para sua expressão junto com sua guarda fechada e disse - Vai ficar com rugas Alex, você está muito séria - esperei algum efeito na mesma e logo parti para o ataque.
Inclinei meu corpo como uma flecha, afrouxando um pouco a bota de couro esquerda. Olhei para o topo da arena procurando alguns pássaros. Existiam alguns por lá, parecia que os deuses estavam a meu favor. Assoviei chamando meus servos e sai correndo em direção a garota. Precisava ser um ataque forte, desesperado eu diria, não sou muito em acreditar em benção dos deuses, porém se alguém quisesse me dar uma agora era a hora.
Abaixei pela vista do escudo da garota, saindo de seu campo limitado de visão por conta da guarda fechada, e em um movimento rápido, enquanto corria em sua direção, peguei um punhado de areia com uma das mãos e joguei por cima de seu escudo tentando atrapalhar ainda mais sua visão sobre meu ataque. O terreno da arena estava sendo extremamente útil nesse momento, mudei de lado a corrida, afinal esse primeiro golpe estava sendo apenas uma distração.
Assoviei novamente para os animais voadores ao meu lado apontando para a mão de Alex, que estava segurando a espada, esperei que eles se direcionassem para lá e atrasassem de toda a forma qualquer tipo de movimento da garota, aproveitando a abertura que estava se criando chutei com a bota frouxa o ar e a lancei em direção de minha adversária, estava mais rápido que ela então isso não me atrasaria.
E por fim fui correndo em direção a ela pelas costas que julguei ser o menos prejudicial para meu corpo, esperei que as aves, a areia e o sapato tivessem feito a parte de distração então coloquei a adaga em seu pescoço, encostando a lâmina em sua garganta enquanto com a outra colocava a ponta em sua coluna - Se isso fosse uma batalha de verdade, você estaria morta, então nada mais justo do que você desistir - Esperei a reação da garota, pra mim aquela prova não significava mais nada.
Vocês devem estar se perguntando por que um filho de Zeus seria campeão de um de seus irmãos e rivais? A resposta é simples, a rebeldia de um filho é completamente aceitável quando seu pai o abandona após o nascimento.
Apesar de ter sido difícil sair da cama o dia não estava tão ruim, só algumas pessoas gritando, pulando, como posso dizer? Um dia como qualquer outro. A cerimônia de abertura estava "linda" como de costume e seria melhor se eu não estivesse nervoso olhando para todos aqueles brutamontes reunidos em um lugar só. Vou confessar meus joelhos tremiam só de sentir aquela atmosfera competitiva, porém sou filho do meu pai então tenho que mostrar firmeza pelo menos por enquanto.
A ladainha estava acabando e o nervosismo estava aumentando (isso deve ser proporcional), mesmo sabendo que a morte é proibida nessa brincadeira dos deuses nada impede de um dos competidores me mandar voando com o corpo todo quebrado de volta para o chalé.
Já estava com as adagas em mãos, bastando apenas uma conferida na "armadura" e bingo, Quíron nem esperou eu terminar de me ajeitar e chamou. Fui em passos lentos para a arena, coloquei lentamente os pés na areia olhando fixamente para minha oponente, soltei um pequeno sorriso (melhor ela do que um daqueles gorilas) e fui até o centro, fiz uma reverência de forma jocosa e esperei o sátiro dar o sinal:
- Estou pronto! - Sorri olhando para a garota - Pegue leve comigo, por favor, amorzinho - continuei com um pouco de ironia na voz.
A garota respondeu e seu olhar estava tão serio que por alguns segundos chegou a me arrepiar. Alex estava pronta pra atacar, seu olhar estava frio e ela parecia mais séria do que o de costume. Eu já não estava mais tão a vontade, só fui perceber quem era depois que já estava dentro da arena. Podia desistir, mas acho que isso não a agradaria tanto quanto a mim. Parece que a decisão mais sábia agora seria lutar, mas mesmo assim não podia deixar de sorrir. Era Alex, uma grande amiga de infância, olhei fixamente para sua expressão junto com sua guarda fechada e disse - Vai ficar com rugas Alex, você está muito séria - esperei algum efeito na mesma e logo parti para o ataque.
Inclinei meu corpo como uma flecha, afrouxando um pouco a bota de couro esquerda. Olhei para o topo da arena procurando alguns pássaros. Existiam alguns por lá, parecia que os deuses estavam a meu favor. Assoviei chamando meus servos e sai correndo em direção a garota. Precisava ser um ataque forte, desesperado eu diria, não sou muito em acreditar em benção dos deuses, porém se alguém quisesse me dar uma agora era a hora.
Abaixei pela vista do escudo da garota, saindo de seu campo limitado de visão por conta da guarda fechada, e em um movimento rápido, enquanto corria em sua direção, peguei um punhado de areia com uma das mãos e joguei por cima de seu escudo tentando atrapalhar ainda mais sua visão sobre meu ataque. O terreno da arena estava sendo extremamente útil nesse momento, mudei de lado a corrida, afinal esse primeiro golpe estava sendo apenas uma distração.
Assoviei novamente para os animais voadores ao meu lado apontando para a mão de Alex, que estava segurando a espada, esperei que eles se direcionassem para lá e atrasassem de toda a forma qualquer tipo de movimento da garota, aproveitando a abertura que estava se criando chutei com a bota frouxa o ar e a lancei em direção de minha adversária, estava mais rápido que ela então isso não me atrasaria.
E por fim fui correndo em direção a ela pelas costas que julguei ser o menos prejudicial para meu corpo, esperei que as aves, a areia e o sapato tivessem feito a parte de distração então coloquei a adaga em seu pescoço, encostando a lâmina em sua garganta enquanto com a outra colocava a ponta em sua coluna - Se isso fosse uma batalha de verdade, você estaria morta, então nada mais justo do que você desistir - Esperei a reação da garota, pra mim aquela prova não significava mais nada.
Última edição por Bartholomew Cooper em Ter Jun 14, 2016 4:28 am, editado 1 vez(es)
Bartholomew Cooper- Mensagens : 7
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Re: [Torneio dos Três Poderes - Etapa Eliminatória] Bartholomew vs Alexandra
Vamos brincar então, "Amorzinho"
Caminhei em direção ao lado de fora da arena e nem me incomodei quando os raios solares entraram em contato com meus olhos acostumados ao escuro, não ouvia mais os gritos dos semideuses que assistiam e nem mesmo o roncar do meu estômago tentando me lembrar que eu ainda não havia almoçado. Era só eu e ele agora. Barth sorria pra mim, o mesmo sorriso de garoto que eu conhecia; sorria como se soubesse um segredo que eu ainda não conhecia, mas pagaria pra conhecer. Meu coração pulsou com força no meu peito, o sentia bombear vida para canto do meu corpo me lembrando que eu estava viva e pronta pra dar uma surra naquele filhote de Zeus abusado.
"-Pegue leve comigo, por favor, amorzinho!-", a voz dele havia soado calma e cheia de graça e usar aquele apelido, hum... Só me aguçava mais a vontade de competir. Meditando antes de entrar na arena havia conseguido chegar em um profundo estado de concentração atrelado ao reino dos mortos e ao intangível, sentia no sangue e no espirito o contato de anos lutando em vidas passadas e tudo que eu queria e conseguia pensar agora era em vencer e não era uma provocação boba com um apelido ou palavras destilando ironia que me tirariam aquela paz e sensação de deja-vu do combate. Meus lábios se encresparam num sorriso que segurei para não sair, estava louca pra arrancar cada pingo de ironia que destilava de Barth, mas iria ser com minha expressão fria, a mais fria que ele não iria esperar. Dei de ombros para a provocação e me coloquei em posição; o escudo rente a frente do corpo, o protegendo preso a mão esquerda, a espada já pronta para um ataque rápido segura na direita. Não sentia dificuldades, era ambi destra, mas ele também sabia disso.
-Venha brincar Baby.
Minha voz estava inexpressiva, minha alma calma e eu pronta.
Alexandra A. Grimm- Mensagens : 22
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